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domingo, 24 de abril de 2011

Expansão do setor tecnológico em Santa Catarina, principalmente em Florianópolis

Florianópolis - O setor de tecnologia em Santa Catarina, representado por cerca de 300 empresas, é o único que registrou crescimento econômico de 25% durante 2005, ano em que o faturamento conjunto superou R$ 500 milhões. E não foi uma expansão temporária, já que o balanço de 2004 apresentou crescimento de 16%, ao apontar lucro conjunto de R$ 400 milhões. Santa Catarina já é considerada um pólo brasileiro em tecnologia da informação (TI), cuja indústria retira uma média de 87% dos seus lucros de fora do Estado,

2005 foi um ano marcado pelo empenho em resolver gargalos tecnológicos, como a Plataforma de Tecnologia da Informação e Comunicação de Santa Catarina (Platic), desenvolvida para incrementar a competitividade das empresas do setor com trabalhos em várias frentes. Ele destacou que os trabalhos estavam sendo feitos sem limites geográficos, em Blumenau (Blusoft), Joinville (Softville) e Florianópolis (Acate), unindo os principais pólos tecnológicos do Estado e o clima dos projetos era de consenso. "A gente pensava 'já conseguimos unir as forças por aqui, e agora, com o governo, vamos deslanchar'; mas lamentamos muito em perceber na pele como a máquina é amarrada, como demoram mais de um ano pra pagar um recurso que já havia sido comprometido", declarou, dizendo-se chateado e desanimado com as promessas. "Às vezes é melhor ter o governo apenas como apoiador institucional", completou.

No fim, das 11 metas que estavam sendo desenvolvidas, apenas duas continuam em andamento. "Teríamos ido adiante sem o governo, se não tivéssemos contado com o apoio desde o começo. As universidades, que têm papel importante na estratégia como formadoras de conhecimento, passaram por greves enormes e não atrasaram seus compromissos assumidos por nem um segundo", comparou.


Pontos positivos

Entre os pontos positivos, o presidente da Acate lembrou da criação de duas entidades para fomento de discussões relativas ao setor de tecnologia, uma privada e outra governamental - o Conselho de Entidades de Tecnologia da Informação e Comunicação (Cetic) e a Câmara Setorial de Tecnologia da Informação de Santa Catarina, lançada pelo secretário do Planejamento, Orçamento e Gestão, Armando Hess, que pretende criar ações compartilhadas por diversos agentes responsáveis pelo setor, em sinergia com as diretrizes governamentais.

"A câmara setorial supre algumas lacunas, a expectativa com isso é que se crie o fórum para debate, a fim de costurar os erros que acontecem freqüentemente", disse Alexandre. Um exemplo que ele espera discutir logo é o fato do Centro de Informática e Automação do Estado (Ciasc) estar licitando produtos de tecnologia com certificação CMMI de nível 2, o que, em sua avaliação, é um contrasenso porque automaticamente tira todas as empresas catarinenses da concorrência.

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